per Mariam ad Iesum

S. Bernardo de Claraval

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Património Religioso

Alminhas

Alminhas / Cruzeiro - Paróquia de Penajóia

A dispersão geográfica desta paróquia conduziu à existência de muitos caminhos que cruzam os diversos lugares desde a serra até ao Douro. Nestes trilhos passaram muitos peregrinos a caminho de Santiago de Compostela, onde encontravam hospedagem e passagem privilegiada no Rio Douro. Embora muitos destes caminhos, deixassem de ser percurso habitual, oferecem agradáveis propostas para os amantes de caminhadas. Neles foram sendo construídos pequenos monumentos que expressam a fé e a devoção dos nossos antepassados. Muitas destes monumentos ou alminhas não é possível saber com exatidão a sua data, mas alguns vestígios, deixados ao de leve nas pedras, deixam antever uma história com mais de dois séculos. 

As alminhas tinham como finalidade pedir aos viajantes e aos romeiros, uma oração pelas almas dos irmãos mortos e caídos no Purgatório, onde esperavam a passagem para o Paraíso. Quase todas tiveram uma tábua ou a própria pedra pintada, dentro de um nicho fundo. Havia fogo, símbolo do Purgatório, almas sofrendo, anjos esvoaçando e conduzindo outras para o Paraíso. Um Cristo na Cruz, penhor dessa libertação, também é representado frequentemente. Na parte inferior da pintura, umas letras por vezes aparecem: “Ó vós que ides passando, lembrai-vos de nós que estamos penando”. 

Destacamos os seguintes monumentos:  

– S Geão, junto ao cruzamento das estradas e no meio do povo junto à fonte pública; 

– Alminhas da Mata (1886) com dois pináculos envolvendo uma cruz; 

Estramadouro, ainda se consegue vislumbrar as figuras de um Papa, um Bispo, um Rei e três mulheres no mesmo fogo, todos irmãos e pecadores. 

– Alminhas do Rossaio, restauradas em 2004; 

– Em vila Chã, encravada num cunhal de uma habitação 

– S. António, recuperadas e colocados azulejos com o Arcanjo S. Miguel 

– Na Torre, com azulejo a ocupar o lugar de imagens antigas que se perderam, 

– No Moledo, na parede de um terreno sobranceiro ao caminho que vem do Codorneiro. 

Património Religioso

Cruzeiros

Os Cruzeiros são outros marcos históricos que espelham a Fé dos nossos antepassados. Em S. Geão encontramos dois monumentais Cruzeiros em granito: um está situado no Lugar de Chãos e, o outro, na rua principal de S. Geão. 

O que está nos Chãos tem o nome de Senhor do Cruzeiro e é de propriedade privada assim como os terrenos envolventes. Apenas nos referimos a ele, e com a devida autorização do proprietário, pelo destaque que merece o Cristo desenhado na sua cruz. Os que passam pelo caminho, nas suas proximidades, contemplam a sua beleza assim como a paisagem envolvente e pedem a proteção ao Senhor Jesus. 

O cruzeiro situado junto à rua principal é conhecido como Cruzeiro do Senhor dos Aflitos, nele encontramos diariamente velas ou flores que os crentes ali deixam continuamente, suplicando graças ou agradecendo dons recebidos. 

Alminhas / Cruzeiros

Bibliografia

DIONÍSIO (2005), Joaquim, Paróquia de Penajóia. Um Tempo e um Espaço à Beira Douro. Penajóia. 

Paróquias de Avões, Ferreiros, Penajóia e Samodães

QUARESMA 2021

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