A Igreja prepara-se para, no mês de novembro, celebrar dois dias importantes da sua liturgia, o Dia de Todos os Santos e a Comemoração dos Fiéis Defuntos. A tradição cristã tem consagrado estes dias como uma oportunidade para rezarmos por aqueles que já se encontram na glória de Deus, os santos dos nossos dias e das nossas terras, tantas vezes incógnitos para a generalidade das pessoas e a súplica de intercessão por aqueles e aquelas que, estando no Purgatório, ainda necessitam da nossa oração. Estes são dias de uma intensa afluência aos nossos cemitérios para, num ambiente de forte intimidade, profunda saudade e de grande espiritualidade recordar os antepassados que nos antecederam na Fé. Os cemitérios tornam-se, nestes dias, verdadeiros santuários onde crentes e não crentes se cruzam oriundos dos mais diversos lugares. Os cemitérios convertem-se em lugares de encontro, de partilha entre pessoas que muitas vezes só se veem nestas circunstâncias, facilitando a linguagem do sentimento e da proximidade expressa pelo contacto e abraço, condição permeável à propagação do vírus da Pandemia COVID 19. Se em todas as celebrações e momentos de reunião temos de assumir comportamentos preventivos, com muito mais razão nestes dias, um e dois de novembro, ao reduzirmos a nossa presença junto dos aglomerados de pessoas que se reunirão nos cemitérios ou nos diversos lugares de culto.
Os cemitérios são administrados pelas autarquias e juntas de freguesia que obedecerão às normas que a DGS possa vir a divulgar para estes dois dias de novembro. A evolução da Pandemia poderá ditar o encerramento dos cemitérios ou a redução de número de pessoas nos referidos espaços. Independentemente do que possa acontecer, alguns Bispos inclusive o nosso Bispo D. António, decidiram que as celebrações do dia um e dois de novembro devem respeitar as normas para as celebrações das Missas em tempo de Covid e estão proibidas as procissões ou visitas do sacerdote aos cemitérios das nossas Paróquias. No caso da nossa Paróquia de Penajóia, quer isto dizer que, no dia 2 de novembro não haverá procissão aos três cemitérios da Paróquia, mas apenas a celebração da Missa nos lugares de culto de Santo António, Santíssimo Salvador e S. Geão.
O mês de novembro é o mês das almas, é o mês em que devemos rezar por todos os nossos familiares e amigos que já morreram. Durante este mês todos nós podemos, junto do sepulcro dos nossos entes queridos, rezarmos e intercedermos por eles. A participação na Eucaristia é a forma mais sublime de rezarmos por estas mesmas intenções.
Assim, e sem que seja necessário concentrarmo-nos no mesmo lugar e nos mesmos dias, para rezarmos pelos nossos fiéis defuntos, teremos as seguintes celebrações da Missa, sem visitas aos cemitérios:
Dia 31 de outubro, sábado, Eucaristia vespertina
18h00 – Igreja de Santíssimo Salvador
Dia 1 de novembro, domingo, Todos os Santos
09h00 – Capela de Nossa Senhora da Piedade
10h00 – Capela de Nossa Senhora da Encarnação
11h00 – Igreja Paroquial, Molães
Dia 2 de novembro, segunda feira, Comemoração dos Fiéis Defuntos.
06h00 – Capela de Santo António
07h00 – Igreja de Santíssimo Salvador
08h00 – Igreja Paroquial, Molães
Dia 3 de novembro, terça feira.
17h00 – Igreja Paroquial, intenção por todos os Fiéis Defuntos naturais da Paróquia e falecidos ao longo do ano de 2020.
18h00 – Capela de Nossa Senhora da Ajuda, pelas intenções do povo do Moledo.
Organizemo-nos, escolhendo umas das celebrações agendadas, para celebrarmos a nossa Fé na comunhão dos Santos e na oração pelos Fiéis Defuntos.