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Editorial do Ecos de Penajóia – Maio

JMJ-lisboa
ecos de Penajóia - maio

1 – JMJ 2023. Há pressa no ar… Faltam aproximadamente 400 dias para a realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Lisboa. Ainda há muito para fazer, preparar e dar a conhecer, por isso, há alguma ansiedade e pressa. Os mais pequenos pormenores estão a ser pensados, para que a Igreja de Portugal, acolha e receba da melhor forma os diversos jovens que virão de todo o Mundo para celebrarem e rezarem com o Papa Francisco, a Festa da Juventude. As comunidades paroquiais não estão isentas desta preparação e dinamismo. Não apenas os jovens e adolescentes, mas também as suas famílias, amigos, todos os batizados. A JMJ não se faz apenas de jovens, mas de uma comunidade que se envolve e se anima ao ritmo e sabor da alegria dos nossos jovens. Em julho a nossa Diocese receberá os símbolos da JMJ (Cruz e ícone de Nossa Senhora) que passarão por muitas das nossas paróquias. No Arciprestado de Lamego estará entre os dias 6 a 10 de julho e, num destes dias, também virão à Penajóia. Todos iremos ser convidados para acolher estes símbolos e, à volta deles, rezarmos e vivermos em espírito de Jornada da Juventude. As iniciativas não ficarão por aqui, será necessário recolher fundos, abrir as portas das nossas casas e preparar atividades, para que na última semana de julho de 2023 possamos, em primeiro lugar, acolher jovens de outros países e, depois, para que os nossos próprios jovens possam ir a Lisboa participar na JMJ. Os cristãos de Penajóia saberão, mais uma vez, dar a resposta necessária para que ajudemos os nossos jovens a viverem esta Jornada, como um verdadeiro encontro com Deus. 

2 – Eutanásia. Os nossos políticos continuam preocupados com a legalização da Eutanásia ou como eles dizem a despenalização da morte medicamente assistida, deixando outros assuntos prioritários por resolver. A lei no essencial mantém-se em relação à que o tribunal constitucional recusou, deixando cair a exigência de “doença fatal” para reforçar “lesão definitiva de gravidade extrema” e “doença grave e incurável”. O que, e quais são as doenças incuráveis? A diabetes é uma doença grave e incurável, a hipertensão também, assim como tantas outras. Tudo indica que esta lei apenas quer imprimir a realização da Eutanásia sempre que o próprio deseje ou o médico proponha. Continuamos a querer uma sociedade isenta de sofrimento e sem compromisso social para cuidar do que sofre. 

3 – Montra da Cereja. Estivemos na abertura da Montra da Cereja. Esta podia e devia ser um sucesso. Entristeceu-nos que muitos dos nossos produtores vão abandonando este evento. Haverá muitas e diversas razões. É hora de unir forças e opiniões e encontrar a melhor forma de tornar esta festa única, promotora da Penajóia e agradável a todos. 

José Fernando, in Ecos de Penajóia, ano 55, nº 629, 31 de maio de 2022.  

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