per Mariam ad Iesum

S. Bernardo de Claraval

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Editorial do Ecos de Penajóia – Maio

ecos capa - Paróquia de Penajóia

1 – Paz. No dia 8 de maio, o mundo e a Igreja conheceram o novo Papa, o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, que escolheu o nome de Leão XIV. As suas primeiras palavras foram: A paz esteja convosco. A invocação não é desconhecida, utilizada muitas vezes nas celebrações litúrgicas, especialmente na Eucaristia, aquando do abraço da paz. No entanto, esta expressão foi usada por Jesus quando apareceu aos seus discípulos na manhã da Ressurreição. “A paz esteja convosco” (Lc 24,36 e Jo 20,19). Cristo é a Paz e deixa-nos a sua paz. Cristo só quer que a sua paz seja a razão de ser da nossa existência. Viver em paz e construir a paz. O Papa Leão quis deixar como sua primeira preocupação a paz. E mais do que nunca ela é necessária. O seu primeiro desafio foi convidar-nos a vivermos uma paz desarmada e desarmante. Em todos os momentos em que tem usado a Palavra, não se tem cansado de apelar para a mesma realidade, desafiando-nos a sermos construtores de paz, apelando a que os países em guerra encontrem espaço para dialogar e implementar a paz. Recordando sobretudo os locais onde esta mesma paz está ameaçada, como na Faixa de Gaza, Ucrânia, Moçambique e em tantos outros lugares, menos conhecidos, mas onde a paz está longe de existir. O medo e a incerteza da reação de alguns povos autoritários fazem com que outros países se preparem e procurem armar-se para uma futura guerra. Não estamos a caminhar para um desarmamento, antes sim para uma busca desenfreada pelo armamento e por todas as formas de morte. Faltam as pontes e as oportunidades de diálogo a que o Papa Leão XIV nos desafia. Se é verdade que a paz é um fenómeno que deve envolver todos os países, também é verdade que ela deve ter início no nosso coração, na nossa casa, na nossa rua, na nossa família e emprego. 

A paz começa em mim mesmo. Sou eu, em primeiro lugar, que devo estar em paz, desejar e querer que essa paz exista à minha volta. Cristo dá-nos a sua paz, inunda-nos com a possibilidade de a vivermos. Se a paz está nas nossas mãos, porque não a construímos? Talvez porque deixamos que o orgulho e o poder falem mais alto do que a paz. Resta-nos, por isso, rezar e esforçarmo-nos para que a construção da paz seja uma realidade. Só ela nos tornará mais próximos, mais desenvolvidos e portadores de justiça e de igual dignidade entre todos os povos. Desejemo-nos uns aos outros: A paz esteja convosco. 

2 – Imigração. Vivemos há dias umas eleições legislativas que reforçaram o número de imigrantes que estão a entrar no nosso país e as suas consequências para a segurança nacional. Sim, é verdade, em qualquer estabelecimento, emprego, restaurante, café, loja, encontramos um brasileiro, nepalês, paquistanês, indiano, marroquino, ucraniano… Cada um com a sua cultura, modo de estar e de celebrar os diversos momentos da vida. Se, numa primeira fase, os emigrantes que chegavam tinham alguma formação académica, estes últimos são de classes mais baixas e com menos escolaridade. Vêm em busca de melhores condições de vida e agarram-se a trabalhos cuja ausência de mão de obra é notória: agricultura, construção civil, serviços sociais (lares), restauração e hotelaria. Muitas destas áreas não funcionariam se não fossem os emigrantes que chegam. Necessitamos dos emigrantes, e os emigrantes precisam das nossas ofertas de trabalho para terem melhores condições. Não precisamos de fechar a porta à sua entrada, talvez precisemos de ter os recursos humanos necessários para cumprir as regras de imigração existentes, e assim recebermos a todos com dignidade e eles contribuírem com dedicação e alegria para o desenvolvimento do nosso país. 

3 – Futebol. O Sporting fez a dobradinha, mas no ar paira uma desconfiança em relação às estruturas do futebol devido a muitos casos e polémicas. Quando é que o futebol volta a ser um espetáculo e não um “circo”? 

 

José Fernando,inEcos de Penajóia, ano 58, nº 659,3 de junho 2025 

Foto: © Vatican News 

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